O Amor: Caminho para a Plenitude Espiritual
Entre todas as virtudes ensinadas por Jesus, o amor é a mais elevada, a mais transformadora e a mais essencial. A Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, reafirma o amor como lei universal, base de toda a criação e instrumento da evolução do Espírito. “Fora da caridade não há salvação.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XV, item 10) Neste princípio está implícito o amor em ação: a caridade é o amor que se move, que se doa, que compreende.


Amor: Essência Divina
O amor é a essência de Deus. Criados à Sua imagem espiritual, fomos feitos para amar. Emmanuel, através de Chico Xavier, nos ensina:
“O amor é força divina que une os mundos, que sustenta os seres e que promove a ascensão de todas as criaturas.”
(Livro: Pão Nosso)
Amar é a meta suprema do Espírito em evolução. Cada gesto de bondade, cada ato de perdão, cada palavra que consola são sementes de luz lançadas no solo do nosso progresso espiritual.
Amor ao Próximo: A prática do Evangelho
Amar o próximo como a si mesmo é mais do que um conselho: é um imperativo para a paz interior e coletiva. Esse amor se manifesta:
No respeito às diferenças
Na paciência com os defeitos alheios
No perdão diante das ofensas
Na ajuda silenciosa ao necessitado
Na oração sincera pelos que sofrem
Joanna de Ângelis lembra:
“O amor é o antídoto contra todos os males da alma.”
(Livro: Momentos de Esperança)
Amor por si mesmo: autocompreensão e aceitação
A Doutrina Espírita também nos ensina que amar a si mesmo não é egoísmo, mas sim reconhecer-se como filho de Deus, em processo de aprendizado. É aceitar suas falhas com humildade, mas trabalhar pela melhora constante.
André Luiz, em suas observações do mundo espiritual, adverte que quem não se perdoa, não se cura, e quem não se ama, dificilmente amará com profundidade.
O Amor que liberta e transforma
O amor é libertador. Ele rompe os grilhões do ódio, dissolve ressentimentos e alivia as dores do mundo. Ele não prende, mas liberta. Ele não exige, mas compreende. Ele não julga, mas acolhe.
“Ama e faz o que quiseres”, já dizia Santo Agostinho. Porque quem ama verdadeiramente, não erra o caminho.
Reflexão Final
Em tempos de tantos conflitos e desamor, o Espiritismo nos chama à vivência do amor em sua forma mais elevada: universal, incondicional, ativo. Amor que consola, orienta, educa e transforma.
O mundo de regeneração, que já desponta no horizonte espiritual da Terra, será edificado sobre os pilares do amor e da fraternidade. Que possamos ser instrumentos dessa construção, irradiando luz e paz ao nosso redor, com o coração aberto à prática do bem.
“Ama sempre, mesmo quando te pareça difícil. O amor é a linguagem das almas felizes.”
(Joanna de Ângelis)